Sindbast contrata consultoria para avaliar insalubridade na Ceagesp

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Preocupado com a saúde dos trabalhadores, Sindicato quer saber como andam os níveis de ruído e gases tóxicos em várias áreas da Ceagesp

Recentemente, o Sindbast contratou uma empresa especializada, com mais de 30 anos de experiência em segurança do trabalho, para quantificar os níveis de insalubridade aos quais os funcionários da Ceagesp estão expostos em todo o entreposto.

Durante algumas semanas, a empresa Prisma fez várias medições, em dias e horários diversificados e em temperaturas variadas, para apresentar relatórios que demonstrem se os gases e ruídos presentes no dia a dia dos funcionários estão dentro dos limites estabelecidos pelas normas técnicas brasileiras.

O Sindbast colaborou orientando a consultoria sobre 15 pontos estratégicos para a verificação dos ruídos e mais 15 para a avaliação dos gases, entre eles o monóxido de carbono. Os diretores Buava (fiscalização) e Devanir (portaria) acompanharam de perto o trabalho, oferecendo as informações necessárias à consultoria. “Pudemos ter um panorama geral da empresa, analisando vários ambientes de áreas diferentes”, comenta a diretora da Prisma, Selma Rossana.

Para realizar o trabalho, foram usados aparelhos específicos, como o dosímetro, que mede o ruído minuto a minuto e depois informa uma média do período verificado. “Além disso, uma bomba gravimétrica capturou os gases inalados pelos trabalhadores por uma hora. As amostras serão levadas a um laboratório que indicará se a quantidade também está dentro das normas regulamentadoras”, esclarece a especialista.

A diretora da Prisma comenta que os resultados apenas serão apresentados após uma análise detalhada do material colhido. “No entanto, já posso adiantar que os funcionários têm uma rotina de trabalho tensa, que interfere em seu sistema nervoso central. Não vimos ninguém atuando com muita calma”, destaca.

Todo o trabalho foi acompanhado por técnicos da Ceagesp, designados  pela própria companhia. “Os relatórios devem ser divulgados ao Sindbast no início de novembro. A partir das conclusões, vamos definir as ações que devem ser tomadas”, afirma o diretor Paulo.

Já está prevista, por exemplo, a revisão dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e do uso adequado deles em cada área, entre outras medidas preventivas. “Nossa maior preocupação, com essa iniciativa, é com a saúde e o bem-estar dos trabalhadores”, finaliza Paulo.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação

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