Presidência
Enilson Simões de Moura, o Alemão, iniciou sua carreira em movimentos políticos e sociais no final da década de 60, em sua cidade natal, Divinópolis, Minas Gerais, participando da Política Operária (Polop), uma das organizações que deram origem ao movimento revolucionário brasileiro.
Em 1973, começou a trabalhar como metalúrgico na Volkswagen, no ABC. Com espírito combativo peculiar, exerceu papel fundamental nas articulações das greves que mudaram a história do sindicalismo brasileiro, ao lado de Lula e de outros companheiros de luta.
Ao sair da Volkswagen, no final da década de 70, Alemão amargou o desemprego, já que pesava sem seu currículo o fato de os diretores das fábricas preferirem ver o diabo a ele. Um dia, encontrou por acaso Fernando Henrique Cardoso, outro amigo de militância, que comentara sobre uma vaga na Ceagesp. Alemão aceitou e tornou-se chefe da varrição da empresa, no período noturno.
Não demorou muito para que o “baixinho invocado e bigodudo”, como era conhecido, fosse convidado por um grupo de trabalhadores para assumir a presidência da Aproesa, associação de funcionários da Ceagesp, que deu origem em 1986 ao Sindbast e que confirmou Alemão como um dos principais líderes sindicais do País.
Paralelamente, contribuiu com os debates que criaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Esteve presente na Constituinte, quando foi vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT). Anos depois, uniu-se com os sindicalistas para criar a Força Sindical, em que atuou como secretário-geral, e ainda a Social Democracia Sindical. Aliado a outras centrais sindicais, fundou em 2007 a União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade da qual é vice-presidente.
Ao longo de sua trajetória, Alemão jamais esmoreceu na luta em defesa dos interesses de seus associados e da classe trabalhadora, sendo incansável também na busca por mais justiça e igualdade para o povo brasileiro.