Em 20 de novembro o Brasil comemora o Dia da Consciência Negra. Mas não há tantos motivos assim para essa comemoração. A realidade é feita de dados muito preocupantes e que precisam ser revertidos para que tenhamos uma sociedade mais justa e livre.
A escravidão deixou como herança muito preconceito, muitas barreiras sociais e bem poucas oportunidades para negros e negras se desenvolverem em condições de igualdade com brancos e brancas. Por isso, a consciência negra não deve ser apenas um dia, mas uma atitude diária de respeito e empatia pela população negra.
De acordo com dados coletados no site do Geledés (Instituto da Mulher Negra), a população negra:
– representa mais da metade da população brasileira (54%);
– é a mais afetada pela desigualdade e pela violência no Brasil;
– é a que tem mais chances de ser vítima de homicídio;
– apenas ganhará o mesmo do que os brancos no ano de 2089;
– é a mais atingida pelo desemprego e
– é a que mais tem casos de feminicídio (assassinato de mulheres) e de violência doméstica.
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