Micróbios Políticos

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Diante da postura de Dilma Rousseff, que discursou nesta quarta-feira na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o presidente do Sindbast e vice-presidente da UGT, Alemão, opina sobre a postura da presidente, que condenou o “uso da força” como forma de resolver conflitos mundiais e a ação militar dos Estados Unidos e de países aliados contra o grupo militante Estado Islâmico.

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A fala da presidente Dilma Rousseff na Assembleia das Nações Unidas esta semana foi apenas a coroação de uma política externa desastrosa. Quando o porta voz da chancelaria de Israel chamou o Brasil de “anão diplomático”, houve quem se enchesse de brios para protestar contra o tamanho mínimo a nós atribuído.

Dilma conseguiu não só legitimar como ainda fazer desse anão uma figura gigantesca perto de nosso tamanho real: um micróbio. Ao não assinar o Tratado de desmatamento zero para 2030, Dilma já demonstra uma total falta de sintonia com o desequilíbrio da sustentabilidade que tem afetado claramente o Brasil.

Os dados sobre os desmatamentos são alarmantes. Apenas para dar um exemplo, a Mata Atlântica está reduzida a 10% por cento de sua área original. Desses dez por cento, 75% já estão seriamente comprometidos.

Tão clamoroso quanto foi a “presidenta” Dilma firmar sua posição contrária à intervenção de uma coalizão no chamado “Estado Islâmico” e clamar por “diálogo”. Como assim? Dialogar com quem? Com quem corta cabeças?

Temos assistido a uma série de crimes de uma violência poucas vezes vista na história da humanidade. Apedrejamentos, vítimas sendo enterradas vivas, estupros e outras formas de matança assustadoras.

Dialogar com essa gente? Essa posição nos reduz a micróbios no cenário internacional. É claro que o Itamaraty pouco tem a ver com isso. Essa política vem de Dilma e de seu assessor de assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. Eles sim são os verdadeiros micróbios.

Enilson Simões de Moura – Alemão

Vice Presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT

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